“Respira, Leo” é um um romance autobiográfico LGBT sobre a jornada de descoberta do amor-próprio - ou, como o próprio Leo costuma dizer, "a sua sequência de alinhamentos cósmicos perfeitos", tudo que separa o cara que tinha medo de ser descoberto jogando bola do que decidiu escrever um livro sobre o fuzuê que foram os últimos dias.

Com muito humor e o resgate de antigas memórias, o livro aborda temas importantes como ansiedade, autoestima e sexualidade - eu queria evitar usar um desses chavões que o Leo adora, mas não consigo: "Respira" é cheio de reviravoltas surpreendentes e personagens que você adoraria conhecer de perto (como eu: prazer, Carla).
 
Falando em chavão, escuta essa: esse livro começa com o término de um namoro que parecia perfeito. Bem, não era, mas foi justamente a sua imperfeição que fez com que Leo embarcasse em uma viagem libertadora com inesperadas escalas no passado - e assim a gente descobre como um primeiro namoro, a relação com os pais e aquele importante empurrãozinho dos amigos (é que o armário parecia trancado por fora, sabe?) são capazes de forjar quem somos agora.

Dinâmico e atual, “Respira, Leo” é uma história de amor para todos, LGBT ou não, porque todo mundo já se apaixonou um dia - mas nem sempre por si mesmo.